quinta-feira, 31 de julho de 2008

Lugar Algum, dia passado do ano acabado.

Olá,com vai?
Estranha minha carta? Minha procura? Sei que não me conheces.Sei também que estais bem. Imagino teu rosto tranqüilo, teu sorriso leve e teus olhos brilhantes. Ai que pena! Que pena eu sinto. Queria que estivesse aos prantos, que tudo estivesse negro, mais negro que qualquer noite sem lua ou estrelas. Como eu desejo teu sofrimento, tuas lágrimas e tua angustia. Teu sofrimento seria meu consolo, tua tristeza minha paz.
Se quiser saber mesmo, não estou bem. Não estou porque você está. Desejaria o contrario. Mas não há como mudar o real. Ai saudade! Saudade do que vivi e do que não vivi. Saudade das minhas ilusões perdidas em ti. Queria tanto o impossível, o errado, o mais simples, queria você. Prometo fazer diferente. Você promete me amar?
Eu já te amo. Te aceito e te quero. Sinto meu peito diminuir e se contorcer provocando uma dor maior, uma dor que me leva ao além. Além do que penso que sou. Ah, mas o que sou? Sei o que procuro. Procuro um amor maior, um ideal, um sonho, algo que jamais terei. Queria te sentir ao menos uma vez, pela primeira vez

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