sexta-feira, 31 de março de 2006

Maré de sorte

Maré de Sorte

Não sei se isso existe, mas eu tô com uma maré de sorte danada!!!! Acabo de ser aprovada em mais um concurso, eita q tô ficando craque na hora de preencher gabarito.

quinta-feira, 30 de março de 2006

Eu quero é ser boba!

Se tem uma coisa que gosto é rir, rir de mim mesma, das coincidências e loucuras do cotidiano, das bobagens que falamos. Aliás como é bom falar bobagens. Não entendo como há pessoas que insistem em levar tudo tão a sério, sempre. Parece que as conversas têm que ser sempre sobre trabalho, política, crise econômica, filosofia, até as músicas e filmes devem ser tecnicamente analisados.
Não estou incentivando a alienação, de forma alguma. O que quero dizer é que há uma tal de "intelectualidade aguda" que me cansa. Será que todos os filmes que fomos assistir devem ser os europeus politicamente corretos ? toda música deve ser João Gilberto ou Chico buarque? Os livros só devem ser Florestan Fernandes ou Fernando Morais? Aff!!!!! Pensar demais cansa e muito! Me dêem um tempo, por favor.
Quero alugar o dvd de Bridget Jones ou Procurando Nemo, quero estar em um bar com amigos e cantar mesmo desafinada, quero dançar mesmo quando não houver música, quero rir, mas rir muito.



À minha amiga Rosane Pepeô, uma companhia perfeita tanto para um debate político quanto para integrar as inimigas do ritmo.

sábado, 25 de março de 2006

Esqueci de dizer o nome da minha amiga que pediu espaço aqui pra colocar seus desabafos, claro que só podia ser uma das pessoas mais dramáticas que conheço, Polly Veras. Eita mulher dramática.... Nunca vi. Mas tem um ótimo senso de humor, o que torna seus dramas mais agradáveis especialmente pra mim que já fui acordada várias madrugadas para ouvir as intermináveis "aventuras dos nossos ninguém merece". E lá se vão horas de celular, mil teorias sobre comportamento humano, possibilidades, analisamos cada frase, cada olhar, montamos estratégias, dedicamos mais tempo a esses"ninguém merece" ou "marcianos elásticos" do que o pequeno principe a sua rosa. Não posso deixar de mencionar que tudo serve como base para as nossas teorias, pode ser o capitalismo e esse mundo descartável, passando por uma poesia de Pessoa e indo até uma sinastria astral (claro! quando queremos apelar tudo pode virar culpa dos signos que não combinam).
Essa última semana ela dedicou a enterrar defunto, aí ela se inspirou e botou seu lado escritora pra fora, influencias de Sabino e Marta Medeiros resultaram no que tá no outro post e nesse daqui.

Enfim... Então....!!!!!!??????

(Por que mulher adora reticências, vibra com exclamações e vive na interrogação, mas odeia um ponto final - principalmente quando não é ela quem decide colocar).
Enfim, é assim que a ilusão termina: você percebe que ele não está interessado em você, que o fato dele não poder te ver nada tem a ver com a hora extra no trabalho e o cansaço de uma semana estressante, mas sim com a cervejinha com os amigos. Simplesmente não é você com quem ele quer estar, mas sim em qualquer bar da moda onde ele possa se embriagar, beijar qualquer boca e desaparecer, porque particularmente (nada contra você) ele não está "pronto" (na verdade ele não quer mesmo) se comprometer (com você).
Então, você liga para aquela grande e velha amiga, companheira dos desencontros e das "nóias" noturnas, faz um resumo detalhado do término de uma relação que nunca começou, embora fosse A RELAÇÃO. Claro! Vocês se conheceram num lugar inusitado, descobriram tantas coisas em comum, por exemplo, o gosto por verde, por aquele carro esporte e pelo Djavan (o que definitivamente o fazia ser um homem sensível). E pôxa, ele dava sempre aquele sorriso quando te via. Tantas vezes você o flagrou lançando olhares furtivos que mesmo ainda machucada com aquela relação complicada, da qual ainda não saíra completamente, você se permitiu sonhar...
Enfim, você descobre que o sonho está muito longe da realidade a qual você teima em não enxergar e que seria de extrema utilidade, qualquer dia desses, ler Ensaio Sobre a Cegueira do Saramago (embora descontextualizado no caso), de repente você tiraria algum aprendizado que a fizesse parar de projetar ilusões românticas hollywoodianas ou pior, mexicanas! (mas ele disse que queria conversar com você, simplesmente não poderia ser apenas um lance superficial, era algo maior que crescia entre vocês...).
Então, sua amiga pacientemente (depois de uma semana inteira de dicas e pensamentos positivos, puts que amiga!) descobre que o problema está não apenas em você ou nele, mas sim nesse mundo corrompido por uma mídia capitalista e canibalista, devoradora de relacionamentos que ovaciona e hospeda o vazio, porque a sociedade é uma mina de mentes e corações egoístas desesperados por um lago como o de Narciso, embora ninguém queira morrer afogado. O pobre coitado a quem você resolveu entregar o papel principal da sua comédia romântica está na verdade embriagado não com o álcool que ele consome exageradamente na esperança de chamar atenção para o cara legal que ele (não) é, mas com a facilidade oferecida pelo mundo (tem muita p*#$%¨#*& pôxa!).
Enfim, você se convence de que é a mulher ideal para q-u-a-l-q-u-e-r homem com o telencéfalo desenvolvido e que ele é uma pessoa desabitada. Você deveria mesmo era se penalizar com um ser tão superficialmente perfeito e que você não precisa de perfeição, mas alguém que consiga enxergar a mulher que você é. (não se esqueça você é muito, mas muito para alguém tão menos).
Então, depois de algumas noites em claro ao telefone com aquela amiga, de revisitar as lembranças por um tempo, você reconhece que ele não será o último por quem você irá se apaixonar e que ele nem merecia suas noites de sono (e a grana que você gastou com a conta do celular e aquela blusa que você jurava que ele não iria resistir ao vê-la no seu corpinho).
Enfim, decidida, você retoma sua vida, sai para dançar, renovada, certa de que com o próximo vai ser diferente. De repente você descobre que mudou a pessoa, mas que o friozinho na barriga é o mesmo, os sorrisos e olhares são iguais, o calor febril é aquele velho conhecido e o sentimento paralisante, ah, não pode ser o mesmo, mas na essência é: aquela vontade louca de se entregar, de amar e ser amada, de gritar pra aquele mundo fútil, que sim, ele existe, o amor, está ali na sua frente todo cabelos, braços e pêlos do jeitinho que você imaginou. Quando ele, aquele outro lá que fez você pagar alguns micos, como beijar um cara que você nunca viu na vida do nada só pra fazê-lo (o safado) sofrer, ah... Então... Enfim...!!!!?????
Uma amiga me pediu licença e um espaço pra um desabafo:

Carta a um filho da puta de um coração fudido


Cidade dos Corações Esmagados Por Um Filho da Puta, 383 de um mês desiludido de um ano perdido.


Caro Filho da Puta,
Eu não pretendo aqui lançar minhas lamúrias. Não quero jogar na sua cara o quanto a sua lembrança me faz mal. Tão pouco penso em causar algum impacto na sua vida simplista e mesquinha, com algumas palavras que aqui redigirei. Apenas, sem, sinceramente, a menor audácia quero lhe informar de pequenas resoluções que tomei e que se mostra de extrema importância deixa-lo ciente.
A primeira delas resume-se a uma filosofia barata, porém não menos genial tirada do orkut, diz o seguinte: "se não me quer não me provoca". Como sei que você não costuma utilizar uma massa cinzenta que não sei nem se existe no seu cérebro, vou esmiuçar para fins didáticos: não ligue para mim depois de ter sumido da minha vida sem explicação plausível, se ligar, não mencione as palavras saudade, nós, encontro, tempo, momento qualquer sinônimo ou ainda contextos que a elas se relacionem. Caso o puto chamado destino fizer-nos encontrar em qualquer canto da cidade ou do mundo, favor fingir não me conhecer, mas se você esquecer de esquecer que me conhece, favor me cumprimentar com um simples oi (de longe). Se, mesmo com essas alternativas chegarmos a nos falar por conta da sua óbvia imbecilidade proceda nos mesmos moldes da ligação cujas palavras proibidas e suas variações estão descritas acima.
A segunda delas refere-se a um esclarecimento acerca daquela última vez que conversamos, quando você muito preocupado comigo e com a nossa relação perguntou se eu ficaria chateada com o fato de você ir fazer qualquer coisa quando o combinado era sairmos para qualquer lugar onde o nosso (leia-se meu) sentimento pudesse se espalhar. Conversando, lendo, pesquisando, enfim, descobri que deveria lhe dizer o que realmente eu estava querendo quando eu docilmente lhe disse que ficasse à vontade para fazer o que você quisesse. É o seguinte meu puto amigo: vá tomar no seu orifício anal. Eu sou uma mulher bonita, inteligente, engraçada, razoavelmente equilibrada. Adoro as coisinhas do sexo, leio Fernando Sabino, consigo entender as letras do Nando Reis, sei dizer algumas palavras em inglês, possuo nível superior, tenho um bom emprego, uma família que me ama, amigo verdadeiro, não tem ficha no serasa. Eeeiiiii, eu não preciso de alguém que não queira estar comigo quando deveria estar comigo (ou que prefira beber com os amigos a tirar um sarro com uma mulher)!
A terceira delas trata dos meus votos para você neste ano, estendendo-se para os próximos, como também para suas futuras gerações. Do fundo do meu coração fudido por você eu desejo que na sua próxima relação a sua desprezível pessoa tome no orifício supracitado, que ao menos uma vez no mês tenha uma diarréia não apenas intestinal, mas mental e verbal que o faça sentir vontade de enfiar a merda da sua cabeça em qualquer buraco de sei lá, Plutão! Desejo também que seu novo amor faça você esperar dias por uma ligação, meses por um encontro e dissipe-se não deixando o menor rastro, fazendo-o confuso, perdido, angustiado, evidenciando a esplêndida merda que você é. Que você asfixie na bolha insensível e infantil que você decidiu viver e entende por mundo. Que se sinta tão sozinho, desprezado pela pessoa que você mais queria que lhe desse atenção fazendo-o ter vontade de enfiar a cabeça na privada e dar descarga ( o que se mostraria uma atitude solidária ao Planeta, até porque de esgoto e excrementos você entende). Eu ainda desejaria que você acabasse com sua vida (uma questão de utilidade pública), mas sou muito católica pra desejar isso.
Finalizando esta carta quero agradecer por você ter me tornado uma pessoa mais pragmática, por ter exterminado com os meus tolos deslumbramentos sobre o amor, por saber que só existem sapos, muitos como você, e que eu terei que conviver com isso porque sou hetero e não pretendo me dedicar à vida religiosa. Não posso deixar de agradecer também o fato de você ter me ajudado a lidar com meu alter-ego, realmente eu sou uma mulher maravilhosa, a pessoa certa, só que não é bem o momento que é o errado, mas você!
Foda-se sempre e eternamente,

A pessoa a qual você fudeu o coração.

sexta-feira, 17 de março de 2006

Tava pensando...

Tava deitada esses dias, tentando descansar um pouco das loucuras da semana, e comecei a pensar naquelas bobagens que não sei como fazem a gente repensar a vida toda. Incrível, tudo começa as vezes com uma besteirina, um pequeno detalhe e de repente você entra numa viagem pela sua vida, indo direto do passado ao presente e imaginando o futuro. Bem, não acredito que tenha tido grandes experiências ou vivi muita coisa nesses meus vinte e três anos, mas o pouco que vivi me trouxe a sensação de repetiçao. Parece que tudo tá sempre tão igual, os sentimentos são sempre os mesmos, claro variam as situações, os personagens, mas de resto fica tudo igual. E quando o tempo vai passando e as coisas perdem a importância, você nem lembra mais do que tinha acontecido, vai vê é porque já era p ter esquecido mesmo, sei lá. Acho que deve ser por isso que tô ficando tão volúvel, e não tô achando ruim não, pelo contrário, tô é gostando.

terça-feira, 14 de março de 2006

Domingo fui encontrar uma amiga com quem não falava já há alguns meses, bem o motivo nao interessa mais, o que importa é que parecia que nao tinha acontecido nada ou que tinhamos brigado apenas por uma coisa boba, tipo uma fatia de bolo. É verdade que os primeiros vinte minutos parecíamos duas colegas, tava aquele clima meio estranho, mas só foram esses vinte minutos e nem um segundo a mais. De repente estávamos já rindo, colocando todos os assuntos em dia, como sempre. Estou muito feliz, tranquila. Tava com saudade dessa doida chamada Polly.

sexta-feira, 10 de março de 2006

Chegou a sexta-feira, ufa!


Nem acredito que hoje já é sexta, essa semana foi tão louca que nem notei os dias passando. nunca pensei que fosse dizer isso, mas o que mais desejo é uma manhã de domingo, daquelas que não há o que fazer a não ser ficar na cama e deixar a preguiça tomar conta. Passar o dia todo assim, alugar uns dvds e ficar em casa só pra desacelerar o ritmo. E recomeçar tudo na segunda, que próxima semana promete ser muito boa, pelo menos se o projetinho que passamos a semana planejando der certo mesmo e for aprovado, poxa vou trabalhar feito doida mas vou ficar tão orgulhosa de mim mesma. Vai ser minha primeira intervenção mesmo como Assistente Social.

domingo, 5 de março de 2006

Primeira Vez.....

Sempre achei estranho essa coisa de ter um blog, achava que era exposiçao desnecessária, uma amostraçao mesmo. Mas o bom da vida é a gente tá sempre reconsiderando, e até mesmo mudando de idéia algumas vezes. Resolvi criar esse espaço pra aqueles momentos que vc tem a necessidade de falar, falar e falar mesmo que nao tenha ninguem do outro lado pra ouvir.