sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ao novo que chega... ou que vai. E ao velho que permanece.


No período em que se aproxima a novidade sinto uma saudade maior de mim. Saudade do que vivi e senti que de tão intenso, e para minha frustração, parece que foi único. Final de dezembro é assim: melancólico. Afasta o que senti, o que conquistei, as oportunidades não aproveitadas. Parece que deixam de me pertencerem. Mas aí para trapacear, vem uma música, um pôr do sol, um mar e um luar, e aos pouquinhos, bem aos pouquinhos para não assustar, elas vão reaparecendo. Pequenas lembranças: cheiros, toques, risos e olhares. Cada momento semelhante, cada possibilidade por mínima que seja de viver, de reviver, eu me apego, agarro forte sem vontade de largar. Mas aí não é. É engano. É desencontro para ficar mais bonito e menos desesperador.

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