segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Analisada e de alta

Estou de alta da terapia. Depois de quase dois anos, achamos que é o momento de parar e caminhar só. Se antes meus questioamentos me traziam mais angústias, hoje me impulsionam ao equilíbrio, pois me permitem conhecer meus sentimentos e minhas necessidades.
Uma frase que minha psicóloga costumava repetir com sua voz rouca e enfática : " o ser humano sempre tem uma demanda grande e essa demanda é de amor".
E em busca de suprir minha demanda descobri que o amor é feito de simplicidade, sem extravagâncias nem esxageros. Hoje o vejo nas coisas mais banais do cotidiano: nos almoços de domingo lá na casa do Janga, em uma partida de WAR com os amigos, em uma preocupaçao por causa de atraso, em uma festa surpresa de aniversário e naquele abraço apertado de um encontro casual.
Ele também vem acompanhado de tranquilidade, seja na alegria, na festa ou em choro e na perda. Não sei explicá-la, mas é uma leveza no peito e uma serenidade na mente, ou é no espírito. Talvez eles sejam a mesma coisa, mente e espírito.
Essa tranquilidade é estranha. Em território onde a ansiedade tem imenso domínio, a serenidade chega aos poucos, de mansinho e consegue assustar. Deixo claro que o susto não é de medo, é de surpresa. É como um desconhecido que nos encanta.

Um comentário:

Anônimo disse...

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