Meu aniversário está perto. No próximo dia 22, essa canceriana aqui completa 27 anos. Em maio foi aniversário de uma grande amiga que também chegou a essa idade. Resolvi pegar um trecho de um longo e-mail que a escrevi porque acho que escrevi para mim também.
[ ... ] Entao é isso, você chegou aos 27 anos. Nos conhecemos aos 16 e assim são 11 anos. O que dizer de alguem que passou pelos tormentos da adolescencia, a incostância do inicio da fase adulta e agora chega à angústia mas também ao deleite da fase pré-balzaquiana?
Ao primeiro olhar, percebemos que a ingenuidade acabou, mas aí se olharmos mais de perto vemos que ainda há o sonho que chegará um amor para acalmar o coração, e esse será tão belo aos seus olhos que arrancará sorrisos não só de alegria mas de leveza. A insegurança presente vem também da insatisfação que como uma mola impulsiona para mudar, para caminhar. E aí mudou-se de lugar, assumiu mais responsabilidade, conquistou a tal desejada independência. E esta nao é o mesmo que autosuficiência e sentir ausência de um afeto e de uma mão para apertar é necessidade humana. Está na nossa condição de simples homo sapiens, que sua racionalidade termina ou melhor se acanha e se encolhe no limite do território da emoção. Esta com uma grande empáfia nos domina e diz: "aqui quem manda sou eu!" E nós incapazes de reagirmos apenas obedecemos. Não tão incapazes assim, porque as vezes brigamos, brigamos e temos algumas vitórias, mas não são batalhas simples e as vezes são tão desgastantes que achamos melhor nem começar a luta.
Ah, mas somos tão insatisfeitas. Mal conquistamos o que tanto queríamos e já desejamos algo mais. Ou então, queremos tudo, e como adolescentes ainda não aprendemos que escolher é renunciar a algo. Isso não é só coisa de adolescente, mas de criança também.
Então é isso amiga, o tempo passa? Passa. É fato. Mas não é só transitoriedade, é permanência também.
Ao primeiro olhar, percebemos que a ingenuidade acabou, mas aí se olharmos mais de perto vemos que ainda há o sonho que chegará um amor para acalmar o coração, e esse será tão belo aos seus olhos que arrancará sorrisos não só de alegria mas de leveza. A insegurança presente vem também da insatisfação que como uma mola impulsiona para mudar, para caminhar. E aí mudou-se de lugar, assumiu mais responsabilidade, conquistou a tal desejada independência. E esta nao é o mesmo que autosuficiência e sentir ausência de um afeto e de uma mão para apertar é necessidade humana. Está na nossa condição de simples homo sapiens, que sua racionalidade termina ou melhor se acanha e se encolhe no limite do território da emoção. Esta com uma grande empáfia nos domina e diz: "aqui quem manda sou eu!" E nós incapazes de reagirmos apenas obedecemos. Não tão incapazes assim, porque as vezes brigamos, brigamos e temos algumas vitórias, mas não são batalhas simples e as vezes são tão desgastantes que achamos melhor nem começar a luta.
Ah, mas somos tão insatisfeitas. Mal conquistamos o que tanto queríamos e já desejamos algo mais. Ou então, queremos tudo, e como adolescentes ainda não aprendemos que escolher é renunciar a algo. Isso não é só coisa de adolescente, mas de criança também.
Então é isso amiga, o tempo passa? Passa. É fato. Mas não é só transitoriedade, é permanência também.
Termino por aqui,
Um Feliz Aniversário da amiga que a ama,
Raquel
Um comentário:
achei arretado!! show!
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