terça-feira, 14 de agosto de 2007

Papel e lápis, por favor.

Como Cazuza um dia disse: "o nosso amor a gente inventa". Então vamos inventá-lo agora. Pegue o bloquinho de papel, a caneta e deixe a criatividade mandar.
Por que temos que sentir o amor inventado pelos outros? Então alguém inventou que o amor é algo mágico, que nos eleva, nos faz delirar, difícil de sentir, não é apenas gostar, é algo bem maior, mais forte. Ah! E foi criado para ser eterno, não se acaba nunca. Se acabou, não era amor.
Um dia um amigo disse que não acreditava no amor porque não encontrava uma definição para ele. Quando descreviam o amor era sempre um conjunto de outros sentimentos. Tipo uma receita: Mistura no liquidificador amizade, respeito, carinho, muito afeto, tesão e aí deixa bater até ficar uma massa homogênea.
Pelo que já li, há uma fronteira a ser atravessada entre o gostar e o amar. Você começa no gostar, aí anda, anda, anda até chegar no limite territorial, cruza e chega ao amor. Entretanto esse limite é bem variável. Há vestígios de que alguns só se olharam a primeira vez e já sentiram o amor. Mas também há aqueles que sempre andaram mas nunca cruzaram a fronteira e só o conhecem porque leram as impressões escritas de quem já chegou lá.
Então o que é e o que não é amor?
Quem pode dizer se era ou não uma história de amor?
Segundo as aulas de teoria da literatura, toda obra precisa ter a intencionalidade. Qual a intenção do autor? A que a obra se propõe a ser?
Então comecemos a escrever a nossa história agora. Vamos inventar o nosso prazer, a nossa felicidade, a nossa amizade, o nosso amor.
Vamos ser os autores-personagens do nosso romance e viver aquilo a que nos propomos sentir.

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