terça-feira, 3 de julho de 2007

Obrigada meu amigos, vocês tornaram um domingo chuvoso e sem graça na melhor comemoração de aniversário que já tive. Fico muito feliz em tê-los na minha vida.
Esse aniversário foi realmente muito especial. É um novo ano que se inicia em minha caminhada( no momento ela está dificil, há mais buracos que as ruas de Olinda ou as do meu Janga Beach, mas sei que me levará a uma praia tranquila, de águas mornas e areia branquinha)
Nesse aniversário, além da presença e a alegria de todos, ganhei sem dúvida alguma o melhor presente que alguém pode receber. Demonstração de carinho, dedicação e amizade. Obrigada Paulo, é um belo início de amizade. Rosana, obrigada pela briga com o seu novo office, sei que foi uma batalha dificil com essa nova versão de power point, mas infelizmente meu computador é antigo e não consegui abrir o arquivo. Os que vocês me entregaram estão no mural do meu quarto.

Queridos, leiam abaixo meu presente:

Maria dos Desencontros
Paulo Tavares M. Filho - 20/06/07

Maria dos Desencontros
Não se encontra em si
É um vasto mundo
Formado por sensações
Em evolução diária
Não se encontra no tempo
Pensa que ano começou em maio
Quando a vida passou a acontecer
Quando o horizonte se mostrou
Como sempre foi
Amplo!
Não se encontra conformada
Segue em busca de um novo encanto
Conta estrelas
A vida uma grande celebração a vida
Se afasta do pragmatismo
Do pensamento calculista
Que ancora o vôo
Não se encontra na multidão vazia
Durante o dia coexiste
De fato vive quando dorme
Quando sua essência
Abandona o que a prende ao chão
Quando de fato está, é livre
Para ser o que for
Em seu universo interior
Formado de possibilidades
Não se encontra a mesma
Ao amanhecer
Abre os olhos a um estranho
O dia
Que lhe chega como incógnita
Como virtualidade;
Ela também lhe é, se é, estranha no momento
Não esquece quem é
Mas reconhece a transitoriedade
Do que não pode ser estático.
Maria dos Desencontros
Não se encontra em si
E nos caminhos desencontrados
Com que tece sua vida
Mantém-se alerta ao mundo
Numa ode pós-moderna à alegria
À desrazão
Ao caminhar...

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