terça-feira, 1 de maio de 2007

Acabou.

Fim de relacionamento. Tem coisa mais clichê que essa? Acredito que não. Tema presente em milhares de músicas, livros, poemas, peças teatrais, pinturas, movimenta a criatividade dos artistas, lota os consultórios dos terapeutas e enche os ouvidos de todos os amigos solidários. Esse deve ser com certeza o assunto mais falado da vida humana, ultrapassa a crise ambiental, social, política e religião. Mas isso é óbvio.Todos nós nos apaixonamos, nos envolvemos, nos doamos, e aí tropeçamos nas mágoas, nos desgates, nas briguinhas e chegamos lá: o rompimento.
E agora? Aí vem aquela dor funda lá no peito, o choro, a tristeza, depressão, sua auto-estima fica lá escondida, a dor da rejeição, da separação, a saudade...
Como é difícil se separar, mas pior que a separação é continuar sofrendo no relacionamento. A separação você sofre tudo de uma vez e fica pronto para se renovar, mas enquanto você está no relacionamento em que há o desencontro do casal e a sintonia de sentimentos deixou de existir, sofre uma dor contínua. Fica um magoando o outro. Para aquele que a paixão acabou, o relacionamento torna-se um fardo. Por mais atenção, carinho e amizade que dê, eles nunca serão suficientes para satisfazer o outro, que espera o que não pode ser dado: amor.
É preciso coragem para tomar a decisão e ir em frente. É preciso força para superar a dor do rompimento, as lembranças constantes dos bons momentos, as ilusões de que talvez aconteça uma reconciliaçao, as conversas imagináveis, a saudade. Mas lá na frente, quando o tempo levar a emoçao e a dor, compreende-se que foi o melhor para você.
Aí quando tudo passar, você começa tudo de novo, e se por acaso não dê certo, prepare-se! Você vai sofrer tudo de novo, tudo igualzinho.

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